Frida
(Frida Khalo, 6.07.1907/1954)
a uma mulher não basta viver, não basta ser… tem de sofrer pelo preço da sua passagem num mundo criado para a revolução do poder.
tem de se fazer eclipsar periodicamente como sol e lua dando o seu espaço para o outro poder brilhar.
e depois reaparecer porque se não consegue viver sem o seu calor, as suas cores, a sua invenção autobiográfica.
as suas criações demoram sempre mais a ser reconhecidas, sejam orgasmos, filhos, amor, artes, ou desejos de morte.
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Achei que viria a propósito inserir aqui o tema “Woman“, de John Lennon:
watch?feature=player_detailpage&v=Kv7bnHTXtNQ#t=5s
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O poema, “Frida“, foi cedido pelo Autor, meu primo e amigo,
Pedro Jubilot Alves,
Do seu blogue http://canalsonora.blogs.sapo.pt/
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Post publicado em 16 de Julho de 2011